A associação de mulheres artesãs Coletiva Mãos Femininas inaugura neste sábado, dia 29, a partir das 17h, com uma tradicional Festa Junina, a Casa Coletiva de Cultura e Arte. A entrada é gratuita e, quem puder, pode doar um quilo de alimento não perecível ou agasalho, que será destinado para as famílias atendidas pelo Centro Social Estoril.
Para a inauguração, além de uma feira de artesanato, o público presente ainda vai se deliciar com comidas e bebidas típicas juninas produzidas de maneira artesanal pelas artesãs gastronômicas da Coletiva.
No cardápio, além de quentão, maças do amor, chocolates, cookies e jujus gourmet “teremos brownies de cocada e de bolo de fubá com goiabada”, completa Camila Santos, vice tesoureira da Coletiva.
Camila ainda reforça que “somos mulheres artesãs e, em cada pedacinho do nosso trabalho proporcionamos a experiência de cultivar memórias, seja por meio do artesanato ou da gastronomia”.
O diferencial para a inauguração é a presença do Chef Leon Lutty, que ocupa a Cozinha Afetiva e traz o paladar do Pará para a Casa Coletiva. “Vou preparar o famoso Tacacá, que é um prato típico paraense. Nele temos o tucupi, que é um caldo de mandioca, a goma de tapioca, camarão seco e o jambu, que dá um leve adormecer na boca”, explica.
Lutty completa o cardápio com o tradicional bolo de macaxeira, um dos mais tradicionais de Belém. “O bolo é sem glúten, com gostinho de leite de coco e fica super cremoso”.
Para animar o público presente, o DJ Harlen Félix comanda o som eletrônico e, a partir das 18h, faz um mix com sucessos consagrados de Inezita Barroso, Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Zé Ramalho, Alceu Valença, Falamansa, entre outros.
Festa junina sem bingo não é festa junina. Por isso, já separa aquela caneta da sorte e corre pra Casa Coletiva. Será feita apenas uma rodada, os participantes concorrem na quina e na cartela cheia. “Uma das brincadeiras mais tradicionais da festa junina é o bingo, nem passou pela nossa cabeça não fazer um”, esclarece Gabi Otsu, vice secretária da Coletiva.
Pensada para ser um espaço de acolhimento para as artesãs e suas manualidades, a Casa Coletiva também tem como ideal promover a transformação e o (re)conhecimento por meio de atividades formativas que terão a arte e a cultura como instrumentos norteadores.
Localizada na Rua Seminário, 2398, a Casa Coletiva vai abrigar uma exposição permanente de artesanato. Dispostas de maneira plural e dinâmica, as peças produzidas pelas artesãs serão apresentadas ao público como arte.
Em Rio Preto é comum vermos a arte manual exposta somente em feiras. A ideia da exposição permanente é dar luz para o artesanato e, assim, promover a valorização da mulher artesã e da herança cultural passada de geração em geração.
A Casa Coletiva ainda conta com três salas de aula, onde serão ministradas oficinas de artes manuais para toda população interessada, além de cursos voltados para a educação empreendedora das artesãs e demais atividades formativas.
“Para além das atividades, estamos estudando a possibilidade de criar um espaço de acolhimento, onde vamos oferecer atendimentos psicológicos e jurídicos para as mulheres”, completa Jana Moraes, presidente da Coletiva.
Pensando na sustentabilidade, o Brechó Coletivo terá peças de moda circular a preços populares e “toda renda será destinada para a manutenção e despesas da Casa Coletiva”, enfatiza Thama Otsu, vice presidente da Coletiva.
Por fim, e não menos importante, o Quintal Coletivo, que vai ser palco para a Feira Coletiva, projeto permanente da Coletiva Mãos Femininas e também para as mais diversas atividades ligadas a arte e cultura, “como aulas de dança, ginastica terapêutica, exibição de documentários, apresentações teatrais, entre outras”, completa Terezinha Escanfella, secretária da Coletiva.
Data: 29/06 (sábado)
Hora: a partir das 17h
Local: Casa Coletiva de Cultura e Arte de Rio Preto. (Rua Seminário, 2398, Vila Nossa Senhora da Paz)
Ingresso solidário: 1kg de alimento não-perecível ou um agasalho
Mais informações no Instagram: @coletivamaosfemininas @casacoletiva.ca
Mín. 20° Máx. 22°