Uma mulher de 22 anos procurou a 1ª Central de Flagrantes e Atendimentos da Polícia Civil, no dia 12 de fevereiro, para denunciar três colegas de trabalho por injúria racial. Segundo a vítima, o crime aconteceu durante dois meses dentro da empresa de metalurgia, que fica no Jardim Maracanã, em que ela atua.
A auxiliar financeiro alegou que trabalha há seis meses na metalúrgica e que nos últimos dois meses as duas denunciadas se uniram para persegui-la no ambiente de trabalho.A vítima disse que ouviu por diversas vezes as mulheres a chamarem de “preta, burra e suja” e de “pobre e favelada” e que também sofreu intolerância religiosa por parte de um funcionário da empresa, segundo ela, por causa praticar religiao de matriz africana foi chamada de “macumbeira”, de forma pejorativa por diversas vezes.
Como atuam na mesma sala, a vítima relatou, durante o registro do boletim de ocorrência que ouviu, consecultivas vezes, as duas suspeitas combinarem de agredi-la, dizendo “tem que ser na saída do trabalho para não dá justa causa ou na casa dela”. Com medo de sofrer agressão ou perder o emprego a trabalhadora decidiu denunciar.
O caso é investigado pela polícia.
Após se envolver em uma discussão iniciada dentro de uma escola estadual que fica no bairro Residencial Aroeira II, um adolescente de 13 anos relatou ter sofrido agressão física por parte da mãe de uma adolescente. Consta no boletim de ocorrência que o estudante discutiu com o namorado da filha da mulher denunciada.
A vítima relatou à polícia que a suspeita o teria chamado de traficante e proferiu a injúria dizendo “seu preto, macaco, não quero você na porta da minha casa” e chamou a polícia. Os policiais foram até a casa da vítima, onde se certificaram de que o estudante não portava ilícito algum.
Não satisfeita, segundo o boletim de ocorrência, no dia seguinte a denunciada procurou pelo jovem em sua residência, não o encontrando, foi até um campo de futebol onde ele estava brincando e o enforcou e arranhou. A vítima ficou com vermelhidão na região do pescoço e marcas de arranhões causadas pelas agressões. A polícia envestiga o caso.
No dia 16 de fevereiro, em Rio Preto, a mãe de uma adolescente de 12 anos registrou um boletim de ocorrência que denuncia a injúria racial que não apenas sua filha sofreu na escola, como, segundo ocorrência policial, ela própria. O caso aconteceu em uma escola estadual que fica no Solo Sagrado.
Neste caso, a diretoria da escola informou à mãe da vítima sobre as agressões que a filha vinha sofrendo. Ao tomar ciência da denúncia interna (dentro da escola), o padrasto da aluna que cometeu a injúria não gostou e começou a agredir, com palavras e ameaças, os responsáveis (pai e mãe) pela vítima. Segundo relatou a mãe da vítima à polícia, o padrasto da outra criança a chamou de “preta com cara de folgada e cabelo de bombril”. Um vídeo com imagens do crime está sendo avaliado pela polícia.
Pode denunciar um crime de racismo tanto a vítima como pessoas que presenciarem. Em Rio Preto existem alguns canais de denúcia online e presencial, veja!
SOS Racismo – (17) 32343283 (Telefone e Whatsapp)
Registrando um Boletim de ocorrência na Delegacia Eletrônica: Link
Através do site Safernet : Link
Disque Direitos Humanos: disque 100
Emergência Policial (PM): disque 190
Procurando uma delegacia de polícia civil mais próxima.
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