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FIT Rio Preto 2023 oferece 13 atividades formativas gratuitas, veja programação

Atividades formativas do FIT Rio Preto 2023 ampliam o exercício da escuta perante a diversidade humana

30/06/2023 às 13h31 Atualizada em 30/06/2023 às 15h26
Por: Elis Bohrer Fonte: Assessoria de Imprensa FIT Rio Preto
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FIT Rio Preto 2023 oferece 13 atividades formativas gratuitas, veja programação. Foto: Negra Palavra/divulgação
FIT Rio Preto 2023 oferece 13 atividades formativas gratuitas, veja programação. Foto: Negra Palavra/divulgação

As atividades formativas do Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto (FIT Rio Preto) ampliam o sentido da palavra escutar como verbo, prática e ação. Ao todo, serão 13 ações, entre encontros, rodas de conversas, vivências e  lançamentos editoriais, permitindo ao público, aos participantes do FIT e à classe artística local ampliar a discussão proposta pelos espetáculos em um contato mais direto com os artistas e técnicos.

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A artista e pesquisadora Renata Felinto, responsável pela curadoria, destaca que levou em consideração a possibilidade de criação de um espaço de contato e partilha para artistas de diferentes condições de existência, considerando marcadores sociais como geografias, culturas, idades, etnias, gêneros e orientações sexuais. Para ela, esse critério é “extremamente importante para uma escuta comprometida com diferentes públicos que prestigiam o festival”.

“Garantimos uma programação direcionada às diversas audiências de forma a não reforçar marginalidades e convidar todas as pessoas interessadas para ações formativas que, em realidade, dizem respeito a quem se compromete em entender e respeitar a multiplicidade humana em suas naturezas e integridades, reforçando o poder das artes cênicas em emocionar, mobilizar e transformar”, reforça a curadora.

Programação das Ações Formativas do FIT Rio Preto 2023

A programação do Festival Internacional de Teatro de Rio Preto (FIT Rio Preto) de 2022 foi robusta, a expectativa é que a organização supere as expectativas do público nesta edição (2023). No que tange as ações formativas, a programação da edição 2023 envolve 13 atividades, como encontros, rodas de conversas, workshops, vivências e lançamentos editoriais. Veja a grade de programação! 

Encontro do FIT Rio Preto 2023

21/07/2023 (sexta-feira)

15h às 16h30

Casa de Cultura Dinorath do Valle – Teatro de bolso

Classificação indicativa: 12 anos

A Curadoria de Escuta: O que Dizem as/os Cospas/os Corpos

Fernanda Júlia Onisajé (BA) | Fernando Yamamoto (RN) | Tommy Della Pietra (SP)

O trio curatorial do FIT Rio Preto 2023 compartilha com o público as escutas que esperam serem audíveis a partir das múltiplas vozes e textos que são

O trio curatorial do FIT Rio Preto 2023 compartilha com o público as escutas que esperam serem audíveis a partir das múltiplas vozes e textos que são apresentados pelos espetáculos selecionados e convidados. Ou seja, o que é o lugar de escuta proposto pela curadoria.

Fernanda Júlia - Onisajé

Onisajé é diretora teatral graduada pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), doutora em Artes Cênicas com a tese “Teatro Preto de Candomblé: uma construção ético-poética de encenação e atuação negras” (2021) e mestre em Artes cênicas com a dissertação “Ancestralidade em cena: Candomblé e Teatro na formação de uma encenadora” (2016) pela mesma instituição. Também atua como dramaturga, preparadora de atores e educadora, além de pesquisar a cultura africana no Brasil com ênfase na religiosidade do Candomblé. Integra o grupo de pesquisa Pé na Cena-CNPq, tendo publicado vários artigos sobre Teatro Negro. Fundadora do Núcleo Afro-brasileiro de Teatro de Alagoinhas (Nata), fundado em 1998 na cidade de Alagoinhas (BA). Escreveu e dirigiu os espetáculos: “Siré Obá - A festa do rei”,  “Ogun - Deus e Homem”, “Exu - A Boca do Universo”, “Macumba - Uma Gira sobre Poder”. Encenou ainda as montagens: “Erê”, “Traga-me a cabeça de Lima Barreto”, “Peles Negras, Máscaras Brancas” e “12 Anos ou a Memória da Queda”.

Fernando Yamamoto

Fernando Yamamoto é diretor, professor, dramaturgo e pesquisador de teatro. É um dos fundadores do grupo de teatro Clowns de Shakespeare, de Natal (RN), pelo qual dirigiu vários espetáculos, entre eles “Acatacara: uma peça ao avesso”, “L.A.A.A.T.I.N.A. - Legião de Aventureiras, Aventureires e Aventureiros Tenazes e Incansáveis pelas Narrativas ao Avesso”, “Clã_Destin@: uma viagem cênico-cibernética”, “Nuestra Senhora de las Nuvens” e “O casamento do pequeno burguês”. Foi assistente de direção de Gabriel Villela em “Sua Incelença, Ricardo III” e de Marcio Aurelio em “Hamlet”, além de dirigir peças fora dos Clowns, como “A Mulher Revoltada”, texto inaugural de Xico Sá montado pelo projeto Nova Dramaturgia Brasileira (CCBB/DF e Sesc/RJ); “Cavaleiros da Triste Figura”, com o Grupo Boca de Cena (Aracaju/SE); e “Y el resto es fútbol”, com o grupo El Galpón, do Uruguai. Também prestou diversas consultorias de encenação e dramaturgia pelo Brasil e atuou como professor em mais de 100 oficinas e laboratórios por todo o País e como curador e crítico em festivais e mostras.

Tommy della Pietra

Tommy della Pietra é assistente da Gerência de Ação Cultural do Sesc-SP. Participou de diversos projetos culturais, principalmente nas áreas do Teatro, atuando como diretor, dramaturgista, videasta e produtor. Fez parte da Associação Teat(r)o Oficina Uzyna Uzona por 15 anos e é formado em Letras pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP).

Lançamento editorial - Edições Sesc no FIT Rio Preto 2023

21/07/2023 (sexta-feira)

20h

Sesc Rio Preto - Biblioteca

Classificação indicativa: 14 anos

Crise e Pensamento Crítico: O Teatro em Comunicação com o Público

Shirlei Torres Perez (SP) Apresentação: Renata Felinto

O livro “Crise e pensamento crítico: o teatro em comunicação com o público”, lançado pelas Edições Sesc São Paulo, é fruto da tese de doutorado de Shirlei Torres Perez em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, em que discute sobre o papel da crítica em um contexto de crise de valores, contribuindo para mitigar essa situação ao estabelecer relações entre a crítica e a ação cultural. A obra é dividida em uma primeira parte mais teórica, em que a pesquisadora elenca conceitos sobre teatro, crítica e crise a partir de diversos autores, detendo-se nos aspectos da comunicação entre o artista e o público na encenação; e uma segunda parte, definida como “Vivências comunicativas”, em que a autora desenvolve seus exercícios de olhar sobre nove peças.

Shirlei Torres Perez

Shirlei Torres Perez é mestre e doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP; tem lato sensu em Sociologia do Lazer pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo; estudos em Administração da Cultura pela Fundação Getúlio Vargas; bacharel em teatro pela Escola de Comunicações e Artes da USP; e pós-doutora pela Universidade de Coimbra, Portugal.

Roda de Conversa no FIT Rio Preto 2023

22/07/2023 (sábado)

11h

Sesc Rio Preto – Sala de uso múltiplo

Classificação indicativa: 14 anos

A Escuta da Luta Política nos Textos Clássicos 
Coletivo de Teatro Alfenim (PB) | Grupo Pano (SP)
Mediação: Renata Felinto

As duas companhias teatrais abordam questões políticas que se vinculam à estética brechtiana e ressaltam a urgência do compromisso na constituição de atores e atrizes sociais cientes de sua atuação individual e coletiva. O Coletivo de Teatro Alfenim e o Grupo Pano convidam o público interessado ao reconhecimento da herança de Bertold Brecht (1898-1956) em suas obras a fim de evidenciar a atualidade dos textos como possibilidade de conscientização política por meio das artes cênicas.

Coletivo de Teatro Alfenin

O Coletivo de Teatro Alfenim surgiu, em maio de 2006, por iniciativa do dramaturgo e diretor paulistano Márcio Marciano. O grupo desenvolve estudos para a criação de uma dramaturgia própria com base em assuntos brasileiros. Tem como objetivo promover, através de seus espetáculos, o pensamento crítico sobre as contradições da formação social do País. Busca em suas montagens a politização da forma como instrumento de análise de seus conteúdos. Visa à formação de plateias através de eventos paralelos às montagens como seminários, oficinas e debates abertos sobre os temas abordados na pesquisa. Suas atividades formativas, bem como temporadas do repertório, acontecem em sua sede na cidade de João Pessoa (PB).

Grupo Pano

O Grupo Pano desenvolve sua metodologia de trabalho a partir de estudos teóricos e práticos acerca do fazer artístico e da realidade social, se utilizando do Teatro do Absurdo por viés antropofágico e das linguagens que Martin Esslin chama de Teatro Puro. A partir da pesquisa em torno de nomes como Adorno, Esslin, Flávio Desgranges e Bertolt Brecht, explora a tensão entre o absurdo e o épico no Teatro. Além de dar um foco na noção da crise do drama, propõe um olhar sobre os percursos do teatro ao longo da História e de suas mudanças de gênero e pensamento cênico.

Vivência no FIT Rio Preto 2023

22/07/2023 (sábado)

13h30 às 15h

Sesc Rio Preto – Sala de uso múltiplo

Classificação indicativa: livre

O Ecoar da Diversidade: Protagonismo nas Narrativas Infantis
Junior Dantas (RJ) | Rodrigo Andrade (SP)

A partir da narrativa de um herói de origem nagô da peça “O Pequeno Herói Preto”, propõe-se uma conversa sobre o surgimento desse personagem entre Júnior e Rodrigo, com ênfase na importância da diversidade de protagonistas nas histórias para o público infantil. A partir disso, Rodrigo demonstrará um pouco de seu trabalho e conduzirá a criação de personagens junto ao público.

Junior Dantas 

É ator, jornalista, roteirista e contador de histórias. Natural da cidade de Ipueira (RN), atualmente é radicado no Rio de Janeiro, onde faz parte da Cia. OmondÉ. É idealizador, ator e coautor dos premiados espetáculos teatrais “O Pequeno Príncipe Preto” e “O Pequeno Herói Preto”, que já percorreram diversas cidades do Brasil e chegaram até o continente africano.

 

Rodrigo Andrade

Rodrigo Andrade era apaixonado por bibliotecas e livros ilustrados quando pequeno. Estudou Artes Gráficas, especializou-se em desenvolvimento para web e hoje trabalha na área da educação digital, desenvolvendo conteúdo multimídia e animações. Buscar formas criativas de abordar o lúdico e a diversidade, em todos os sentidos, é uma constante em seus desenhos. O espírito do menino negro das bibliotecas, cheio de imagens na cabeça, está sempre em tudo o que faz.

Vivência no FIT Rio Preto 2023

22/07/2023 (sábado)

15h às 16h30

Sesc Rio Preto – Comedoria

Classificação indicativa: 14 anos

Percepções das Tradições Cênicas: O Ressoar de Heranças Nordestinas no Sudeste
Cleydson Catarina (CE) | Naruna Costa (SP) | Sâmia Ramare (CE)

Entre um bolo de milho, um suco de caju e um dedo de prosa, artistas do espetáculo “Boi Mansinho e a Santa Cruz do Deserto” recebem o público para um encontro sensorial e poético em torno dos aspectos culturais que conectam Nordeste e Sudeste.

Cleydson Catarina

Cearense, ator, diretor, mascareiro, bonequeiro, aderecista e brincante. Um andarilho vindo de uma família tradicional de brincantes, a Reisado Matutino, que passou por diversos estados e contribuiu com a cena teatral de cada localidade. Fundou o grupo Burrinha da Saudade, em Pernambuco, e o Grupo Cavaleiro da Dama Pobreza, no Ceará. Participou do Grupo Formosura (CE) e Movimento Escambo (CE, PE, RN e PB). Já em São Paulo trabalhou com diversos coletivos como Cia. dos Inventivos, Coletivo Negro, Grupo Clariô de Teatro, Grupo Clarianas, Bando Trapos e Via Vento Cia., além de fundar o Grupo de Teatro Terreiro Encantado, no qual desenvolve a criação com máscaras.

Naruna Costa

Naruna de Lima Costa é natural de Taboão da Serra. Atriz, cantora, compositora e diretora. Sua atuação se caracteriza pela valorização poética das periferias paulistanas e da presença negra no cenário cultural. Ao longo de uma década e meia, Naruna se firma no mundo artístico brasileiro graças ao impacto político e estético de seus trabalhos em teatro, televisão, cinema e música. Suas escolhas de personagens ilustram a resistência à opressão social e aos abismos econômicos do País. Formada na EAD (Escola de Arte Dramática) ECA/USP, ela é cofundadora do Espaço Clariô Taboão da Serra e do premiado Grupo Clariô de Teatro, referência da militância negra de cultura periférica de São Paulo, e também lidera o grupo de pesquisa de música urbana de raiz popular Clarianas, com dois discos autorais:  “Giradêra” (2012)  e “Quebra Quebranto” (2019). No audiovisual, atualmente protagoniza a série “Irmandade” (Netflix). Recentemente, recebeu o Prêmio APCA na categoria de melhor direção pela montagem de “BURAQUINHOS - ou - O Vento é inimigo do Picuma”, de Jonny Sallaberg, categoria pela qual também foi premiada pelo Prêmio Aplauso Brasil – Júri Popular.

Sâmia Ramare

Mulher preta da cena, filha de Marta Maria e José Neto, nascida na região dos Inhamuns, no Ceará, Sâmia Ramare é encenadora, atriz, pesquisadora e produtora cultural com Licenciatura em Teatro pela Universidade Regional do Cariri (URCA). Em sua formação, focou seus estudos nas performances no espaço urbano, criando obras como “sÓ” (2015) e “#poreLas” (2017), que foram encenadas nas ruas da cidade do Crato. Integra o Grupo Ninho de Teatro e o ponto de cultura Casa Ninho desde 2013, atuando em trabalhos como “A Lição Maluquinha” (2013), “Poeira” (2016) e “Fractais” (2021). Juntamente com o Grupo Ninho, integra a coordenação e a produção da Escola Carpintaria da Cena, de criação livre em teatro e tradição. É pesquisadora do Grupo de Pesquisa Ocupações artísticas da Cidade (URCA/CNPq) desde 2018. Segue curiosa com o campo da performance e aprofundando sua pesquisa no fazer artístico de mulheres negras na cena.

Vivência no FIT Rio Preto 2023

23/07/2023 (domingo)

14h30 às 16h30

Casa de Cultura Dinorath do Valle – Teatro de bolso

Classificação indicativa: livre

Escutando a Ancestralidade: Família Trindade e Corporalidades Negras 
Vitor da Trindade e Elis Trindade - Família Trindade (SP) | Complexo Negra Palavra, Coletivo Preto e Companhia de Teatro Íntimo (RJ)

A família Trindade – herdeira da fortuna crítica e artística de Solano, Maria Margarida e Raquel Trindade –, realiza uma vivência sobre danças populares de tradição afro-orientada com a participação e colaboração do elenco de “Negra Palavra: Solano Trindade”. Essas danças foram transferidas intergeracionalmente para o elenco do Teatro Popular Solano Trindade, situado em Embu das Artes (SP). Em meio às danças e músicas, há momentos de trocas sobre a história do escritor e de sua família.

Vitor da Trindade

Natural de Duque de Caixas (RJ), Vitor da Trindade é músico e professor. Herdeiro cultural do legado de seu avô, o poeta Solano Trindade, e da terapeuta ocupacional Margarida Trindade, é filho da artista plástica e folclorista Raquel Trindade e do alabé e cantor Jorge de Souza. É graduado em Música Popular pela Faculdade Instituto Tecnológico de Osasco (FITO) e tem mestrado em Etnomusicologia pela ECA/USP. Há mais de 40 anos atua como percussionista (também é ogan alebê), compositor, violonista popular e cantor, além de trabalhar como professor de cultura popular. É autor do livro “ “Oganilu, o Caminho do Alabê” (2019) e já foi alvo de várias premiações no Brasil.

Elis Trindade

Artista, pesquisadora e professora, Elis Trindade é licenciada em Dança pela Faculdade Paulista de Artes, fundadora da companhia Ventos e coordenadora e intérprete do corpo de baile do Teatro Popular Solano Trindade desde 2008, onde sua falecida sogra, Raquel Trindade, lhe ensinou e instruiu como sua substituta na direção coreográfica do grupo que existe desde 1974, e que tem como raiz o Teatro Popular Brasileiro formado por Solano Trindade e dona Margarida da Trindade desde 1950. É professora de dança, tendo seu trabalho focado em aulas que contemplem e reforcem a ideia da dança contemporânea afro-brasileira. 

Complexo Negra Palavra

Um coletivo que nasce junto com o espetáculo “Negra Palavra: Solano Trindade”. Realizou, em 2021, o projeto audiovisual “PELADA”, uma experimentação de teatro online durante o período da pandemia da covid-19. Recentemente estreou seu novo trabalho em parceria com o Coletivo Preto, “PELADA – A HORA DA GAYMADA”, uma comédia suburbana que fala sobre uma disputa de espaço entre os jogadores de futebol e os de “gaymada”, um dos movimentos mais importantes da comunidade LGBTQIAPN+.

Coletivo Preto

O Coletivo Preto surgiu em 2016 e tem como intuito produzir, fomentar e divulgar trabalhos que coloquem o homem e a mulher negra em papéis de protagonismo. Além da produção e realização de espetáculos teatrais (“Boquinha... E Assim Surgiu o Mundo”, “Lívia” e “Será que Vai Chover”),  desenvolve outras atividades como “Escrita Preta”, ciclo de leituras dramatizadas; e “Nova Visão”, oficina de teatro e vídeo que instrumentaliza artistas negros para que tenham competitividade no mercado de trabalho.

Companhia de Teatro Íntimo

A Companhia de Teatro Íntimo, que surgiu em 2005, abriu mão da quarta parede e aproximou-se de seus espectadores. O trabalho com a poesia vem, desde 2008,  demonstrando que a palavra poética abre caminhos para o afeto e a horizontalidade na relação entre ator e espectador. Com espetáculos como “Adélia” (2010), com poesias de Adélia Prado, recebeu o Prêmio Miriam Muniz de Teatro; “Erê, Piá, Curumim”, de 2013, levou a poesia de Drummond, Quintana, Adélia, Cecília, Ana Cristina César, Manoel de Barros e Jorge de Lima para crianças; “João Cabral”, permitiu traduzir a força das imagens do poeta pernambucano comovendo público e crítica.

Lançamento Editorial no FIT Rio Preto 2023

23/07/2023 (domingo)

17h

Casa de Cultura Dinorath do Valle – Teatro de bolso

Classificação indicativa: 14 anos

Escutas Femininas
Claudia Schapira (SP) | Dione Carlos (SP) | Silvia Gomez (SP) | Tiche Vianna (SP)

Os desdobramentos técnicos, estéticos, poéticos, históricos, filosóficos que fundamentam, sustentam, interseccionam, reflexionam e fortalecem a construção das obras nas artes da cena são compartilhados com o público extravasando as dinâmicas de palco. Muitos/as agentes teatrais têm desenvolvido pesquisas múltiplas que pretendem ampliar as compreensões sobre as relações entre a sociedade, processos de criação, condutas da cena, políticas para o teatro, dentre outros aspectos igualmente importantes, que nesta edição do FIT Rio Preto estão expressos nos livros dos lançamentos editoriais:

A palavra como território – Antologia Dramatúrgica do Teatro Hip-Hop

De Claudia Schapira

Sinopse: O livro “A palavra como território – Antologia Dramatúrgica do Teatro Hip-Hop” materializa uma parte da pesquisa continuada do Núcleo Bartolomeu de Depoimentos. É um recorte dos processos em sala de ensaio, documento que apreende o tempo histórico em que aquilo foi concebido e partilha uma parte dos mistérios da criação, lembrando que a dramaturgia escrita é uma página pontilhada, sempre por preencher por quem vai re-ler e re-criar aquele contexto.

A autora: Claudia Schapira é dramaturga, diretora, atriz-MC e figurinista. Formada pela Escola de Arte Dramática da ECA/USP, trabalha, desde 1984, em diversas áreas da cena teatral. É uma das fundadoras e diretoras do Núcleo Bartolomeu de Depoimentos de Teatro, ao lado de Eugenio Lima, Roberta Estrela D’Alva e Luaa Gabanini. Atualmente, também integra o Manifestu Impromptu, coletivo de audiovisual, ao lado de Tatiana Lohmann, Azul Serra e Bianca Turner, com o qual já realizou dois seriados como roteirista para o Itaú Cultural e, neste momento, desenvolve o primeiro roteiro de ficção.

 

Palavra viva: dramaturgias de Dione Carlos
De Dione Carlos

 

Sinopse: Uma linda coletânea das seguintes dramaturgias de Dione Carlos: “Oríkì”, “Mamute”, “Revoltaя” e “Caim”. O livro ainda traz os prefácios assinados por Leda Maria Martins e Valmir Santos. Leda afirma que: “a obra oferece à nossa fruição um conjunto de peças nas quais se destacam algumas das mais acentuadas qualidades que marcam a produção cênica de Dione Carlos”. Já Valmir informa que da dramaturgia de Dione Carlos “é possível apreender movimentos tectônicos da sociedade que se arraigou no patriarcalismo. Autocuidado para a saúde mental e física. A condição da mulher e do povo negro é particularmente vetorial nas narrativas. Mitologias africana e bíblica surgem redimensionadas à luz ou, melhor, à escuridão de injustiças à flor da pele”.

 

A autora: Dione Carlos é dramaturga, roteirista, atriz e curadora. Possui mais de 20 peças teatrais encenadas no Brasil, em Portugal, Inglaterra, Colômbia, entre outros países. É autora de seis livros e também de textos e artigos publicados em sites e revistas especializadas em dramaturgia e poesia. Já ministrou cursos e oficinas em diferentes espaços culturais e atua como responsável pela curadoria de diversos eventos. Já atuou em canais como Disney Plus, GNT e SescTV. Atualmente, é roteirista contratada da Rede Globo, onde desenvolve séries e novelas. Além disso, segue escrevendo e atuando em peças teatrais.

 

Mantenha fora do alcance do bebê e Neste mundo louco, nesta noite brilhantes
De Silvia Gomes

 

A autora: Silvia Gomez é jornalista, dramaturga e roteirista. Autora das peças teatrais “Mantenha fora do alcance do bebê” (ganhadora dos prêmios APCA,  na categoria de melhor dramaturgia, e Aplauso Brasil, em 2015), “Neste mundo louco, nesta noite brilhante” (indicação ao Prêmio Shell paulistano, na categoria melhor dramaturgia, em 2019) e “A Árvore” (Editora Cobogó), entre outras. Suas peças foram traduzidas para o alemão, espanhol, francês, inglês, italiano, mandarim e sueco, tendo sido encenadas e lidas em países como Argentina, Bolívia, Colômbia, Escócia, Espanha, Inglaterra, México e Portugal.

Além da Comedia Dell’Art – A aventura de um Barracão de máscaras

De Tiche Vianna

Sinopse: Este livro é a síntese dos 20 anos de trabalho de pesquisas e criações desenvolvidas por Tiche Vianna, ao lado de muitas e muitos artistas da cena, no Barracão Teatro. Sua abordagem traz a máscara teatral enquanto ferramenta pedagógica para a formação de atrizes e atores e enquanto linguagem cênica codificada que realiza sua expressão através do corpo. A escrita cria uma relação da autora com quem lê, como se fosse uma conversa que compartilha os trilhos de uma investigação.

A autora: Tiche Vianna é atriz, diretora e pesquisadora de teatro. Formada pela Escola de Arte Dramática da ECA/USP, tem doutorado em Artes da Cena pela Unicamp. Especializou-se na linguagem das máscaras e na Commedia Dell’Arte na Itália, pela Università degli Studi di Bologna e pelo Firenze of Papier Machê. Lecionou e coordenou a Escola Livre de Teatro, de Santo André (SP), e foi professora de improvisação, interpretação e máscaras no Departamento de Artes Cênicas da Unicamp. Desenvolveu trabalhos de orientação de pesquisa e projetos de montagem junto a ECA e EAD. Foi sócia fundadora do Barracão Teatro – espaço de investigação e criação cênica, atual Teatro Barracão – Território das Artes. Dirigiu espetáculos teatrais e preparou atrizes e atores para peças e produções audiovisuais.

Clique aqui para acessar a segunda parte da programação.

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